sábado, 19 de abril de 2008

Projeto com participação e reconhecimento de profissionais

Bem mais do que agitar a Colônia Z3 durante três dias – sábado (19) a segunda-feira (21), a Mostra de Cinema mobilizou e envolveu ainda diversos profissionais da produção audiovisual de Pelotas. À medida em que a idéia ganhou corpo e se firmou como um espaço possível e viável para exibições de películas, professores e autores de produções locais aderiram ao projeto e aprovaram a iniciativa.

A professora do curso de Cinema e Animação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e diretora da Moviola Filmes, Cíntia Langie Araújo, entende que a jornada de exibições chega num momento bastante positivo. “Creio que passamos por um período de resgate desta arte, claro que com novos conceitos, num momento em que surgem novas instituições como produtoras e o nosso próprio curso, o que favorece o interesse e a criação de novas obras, e, consequentemente, o surgimento de novos espaços”, analisou.

Além de tecer muitos elogios ao projeto acadêmico, Cíntia que participa da Mostra com Katanga’s Bar da Moviola Filmes e Olhares produção dos alunos do curso de Cinema e Animação, deixou pedido para que o evento tenha continuidade. “É um trabalho muito bem pensado, organizado e com uma excelente divulgação, o que o credenciou sem dúvida. Gostaria muito que tivesse continuidade, outras edições, em outros bairros, até mesmo para estimularmos nossos alunos”, sugeriu, comparando a Mostra com Curtas Circuito projeto de extensão do curso de Cinema que leva as produções acadêmicas às escolas.

Animação

O cartunista e professor de Animação do mesmo curso, André Macedo, também avaliou a Maratona como uma oportunidade de difusão desta arte. “Uma iniciativa extremamente oportuna e atual. Ao garantir acesso a esse tipo de produção, a mostra privilegia uma comunidade e provoca mudanças sociais”, disse Macedo se referindo ao contato dos moradores com as produções locais. Macedo também participa da Maratona com o filme de animação 2D tradicional “A Melancia Coco Verde”, baseada na obra de João Simões Lopes.

(César Soares)

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