domingo, 30 de março de 2008

O Velho do Saco

Ricardo tem 10 anos, mora no interior do Rio Grande do Sul e tem pesadelos com o Velho do Saco, "que arranca os olhos das crianças mal comportadas". Não é fácil distinguir verdades e mentiras quando a perda da inocência se confunde com a perda do olhar.


Direção: Amábile Rocha e Milton do Prado
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Amábile Rocha e Milton do Prado
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Flávio Santos e Marcelo Fornazier
Montagem: Giba Assis Brasil
Duração: 14 min
Ano: 1999
Distribuição: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Roberto Oliveira (Coppelius)
Ricardo Pedralli (Ricardo)
Werner Schünemann (Mathias)
Ciça Reckziegel (Helga)
Odilon Lopez (seu Otávio)

Prêmios:
- 8º Prêmio Iecine (Governo do Estado/RS), 2000: Apoio à Produção.
- 30º Festival de Gramado, 2002: Melhor Direção de Curta; Melhor Direção de Arte de Curta.
- 13º Festival Internacional de Curtas de São Paulo, 2002: Destaque do Júri Popular (entre os 10 filmes mais votados), Prêmio Aquisição Canal Brasil.
- 35º Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, 2002: Melhor Curta (Prêmio da Crítica), Prêmio ANDI Cinema pela Infância.
- 3º Fluxus, Festival Internacional de Cinema na Internet, 2002: Melhor E-cinema (ficção, experimental, vídeo-arte).
- 3° Prêmio APTC, 2002: Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro.
- 7º Cine PE - Festival do Audiovisual, Recife, 2003: Melhor Filme, Melhor Direção, Prêmio ABD.
- 12º Divercine - Festival Internacional de Cine para Niños, Montevideo, Uruguay, 2003: Melhor Curta de Ficção, Prêmio OCIC.
- 2° Festival de Cinema e Vídeo de Campo Grande: Melhor Curta-metragem (prêmio do júri popular).

A Coisa Mais Importante da Vida

A descobre que B o está traindo, então contrata C para matar B por dinheiro. D tenta dissuadir C de cumprir o contrato, e busca o auxílio de E. Mas cada pessoa tem uma diferente visão do que seja a coisa mais importante da vida. Assim, E se recusa a ajudar D a impedir C de matar B em troca do dinheiro de A.


Direção: alunos do 2º Curso Introdução ao Fazer Cinema
Roteiro: alunos do 2º Curso Introdução ao Fazer Cinema
Duração: 12 min
Ano: 1990
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
José Baldissera (Dr.Carlos, A)
Marley Danckwardt (Isadora, B)
Cláudio Heemann (Gonzaga, C)
Haydée Porto (filha de Gonzaga, D)
Oscar Simch (inspetor Antunes, E)

Prêmios:
- 18º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1990: Melhor Roteiro de Curta Gaúcho.
- 13ª Jornada de Cinema e Video do Maranhão, São Luis, 1990: Troféu São Luis (destaque do júri oficial), Troféu Macunaíma (Melhor filme segundo o Conselho Nacional de Cineclubes), Melhor Argumento.
- Troféu Scalp 1990: Destaque do ano em cinema (para os cursos Introdução ao Fazer Cinema)
- Prêmio Quero-quero, SATED, 1990: Melhor filme gaúcho do ano.

Olhares

Projeto de extensão do curso de Cinema e Animação da UFPel, sobre os espaços urbanos de Pelotas na percepção dos alunos, a partir da produção de um audiovisual com olhares antropológicos sobre a cidade.

Produção: Curso de Cinema e Animação da UFPel/2007
Coordenação: Cíntia Langie
Classificação: LIVRE (15 min)

Efeito Estufa

Como funciona o clima na Terra? Como será no futuro? Os distúrbios climáticos causam desastres naturais como secas, tempestades, enchentes, furacões... O aquecimento do planeta e consequências para sociedade.

Duração: 115 min

Batalha Naval

O desastre da queda de uma ponte, seguido pelo maior de todos os desastres: a estupidez humana.


Direção: Liliana Sulzbach
Produção Executiva: Luciana Tomasi
Roteiro: Liliana Sulzbach e Marcelo Carneiro da Cunha
Direção de Fotografia: Roberto Henkin
Direção de Arte: Felipe Helfer
Música: Ricardo Severo
Direção de Produção: Cláudia Dreyer
Montagem: Giba Assis Brasil
Duração: 10 min
Ano: 2002
Produção: Invídeo Produções
Distribuição: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Carlos Cunha (o dono do barco)
Ilana Kaplan (a filha)
Paulo César Pereio (narração)

Prêmios:
20º Festival de Gramado, Cinema Latino, 1992: Melhor curta gaúcho, Melhor direção, Melhor roteiro, Melhor montagem de curta gaúcho.
- Prêmio Quero-quero (SATED/RS), 1992: Melhor filme gaúcho do ano.
- 45ª Mostra Internacional de Cinema de Montecatini Termi, Itália, 1994: Prêmio Especial do Júri.

O Amor nos Anos 90

Cinco interpretações do amor e seu futuro próximo, em episódios curtíssimos. (1) Os cupidos estão fora da lei, e quem possuir um deles pode ser incriminado. (2) Duas pessoas se encontram e se desejam numa galeria de arte. (3) Um casal entra em crise no dia em que é descoberta a vacina contra a AIDS. (4) O último vôo está partindo, como em Casablanca. Mas desta vez só há passagem para um. (5) Um homem e uma mulher separados por uma antena, um desejo e um crime que vai ser cometido.


Direção: alunos do 1º curso Introdução ao Fazer Cinema
Roteiro: alunos do 1º curso Introdução ao Fazer Cinema
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre
Elenco Principal:
Marco Antônio Sorio (caçador de cupidos)
Marcos Carbonell (caçador de cupidos)
Breno Ketzer (homem na galeria de arte)
Daniela Carmona (mulher na galeira de arte)
Guto Pereira (casal da vacina)
Marília Mosmann (casal da vacina)
Tatiana Toffoli (mulher na frente da TV)
Werner Schünemann (personagem da TV)

Prêmios:
- 22º Festival do Cinema Brasileiro, Brasília, 1989: Prêmio Especial do Júri.
- Troféu Scalp 1990: Destaque do ano em cinema (para os cursos Introdução ao Fazer Cinema)

Vaga-lume

Um iluminador de teatro relembra de um dia da sua infância. A inconstância da vida, a luz volátil, por vezes intensa, por vezes insuficiente.


Direção e Roteiro: Gilson Vargas
Direção de Fotografia: Sadil Breda
Direção de Arte: Iara Noemi e Gilka Vargas
Montagem: Milton do Prado
Som: Rafael Rodrigues
Produção Executiva: Iara Noemi, Edenilson Pat's, Vanise Carneiro e Gilson Vargas
Duração: 15 min
Ano: 2002
Produção: Alexandre Lopes Fagundes
Distribuição: Clube Silêncio

Elenco:
Nelson Diniz
Vanise Carneiro
Rafael Serres
Serginho Etchichury

No Amor

Um grupo de artesãos vende carteiras, cintos, bolsas e sandálias na rua da Ladeira, mas a produção é desorganizada e rende pouco. Um jovem empresário resolve investir nos garotos, divide-os em grupos de trabalho e diminui as horas de lazer. Em troca, oferece-lhes um ótimo lugar para morar. A "empresa" passa a dar lucro, mas os que trabalham continuam ganhando pouco.


Direção: Nelson Nadotti
Roteiro: Nelson Nadotti, Hélio Alvarez e Álvaro Luiz Teixeira
Direção de Fotografia: Norberto Lubisco
Música: Ayres Pothoff
Direção de Produção: Hélio Alvarez
Montagem: Alpheu Ney Godinho
Duração: 11 min
Ano: 1982

Elenco Principal:
Pedro Santos (o líder)
Oscar Simch (o empresário)
Marta Biavaschi (a namorada)

Prêmios:
- 10º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, 1982: Melhor curta gaúcho.

Pequeno Dicionário Amoroso

Um jovem casal, Luiza e Gabriel, se conhece por acaso. Se apaixonam e iniciam uma relação amorosa. À medida em que se envolvem, eles questionam a natureza dos seus sentimentos. O filme acompanha, de forma bem-humorada e poética, o itinerário sentimental das personagens, revelando a paixão através da forma incomum de um dicionário amoroso. Da atração a separação, passando pelas coincidências, felicidade, idílio, jogo, juramento, pesadelo, revanche... todo o romance é documentado sob a forma de verbetes. E, como para os seres humanos o amor é um sentimento interminável, não seria diferente para Luiza e Gabriel, que continuam a amar.


Direção: Sandra Werneck
Roteiro: Paulo Halm e José Roberto Torero
Duração: 91 min
Ano: 1997

Elenco:
Andréa Beltrão
Daniel Dantas
Mônica Torres
Tony Ramos

Prêmios:
- Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 1996: Melhor Fotografia, Melhor Montagem.
- Festival de Cartegna, 1998: Melhor Roteiro.
- Miami Brazilian Film Festival, 1997: Prêmio da Audiência.
- Verona Love Screens Film Festival, 1997: Prêmio da Crítica.

Melancia e Coco Verde

Esta adaptação do conto de João Simões Lopes Neto narra a história de dois namorados, Costinha e Siá Talapa. Numa época de guerras que delimitaram as fronteiras do Rio Grande do Sul dois jovens enamorados decidem criar um código secreto próprio. Ela seria identificada por Melancia e ele por Coco Verde. Era a única forma de driblar a vigília intolerante do pai de Talapa à união dos dois. Aproveitando a convocação de Costinha para a guerra, Severo o pai, apressa o casamento dela com um pretendente de sua escolha. Para impedir o casamento, Reduzo, o melhor amigo de Costinha, empreende uma cavalgada cruzando o estado. Cavalgada esta que em síntese representa a tenacidade, o idealismo e a fidelidade do perfil humano do gaúcho daquela época. Melancia e Coco verde é uma aventura romântica e épica contada por Blau Nunes, a personificação literária do espírito genial de Simões Lopes Neto.

Jogo do Osso

Depois de jogar e perder repetidas vezes no jogo do osso para Osoro, Chico Ruivo chega ao cúmulo de apostar a sua esposa Lalica. Acaba perdendo a partida. Chico Ruivo entrega a mulher, que por sua vez dança com Osoro para provocar o ex-companheiro. Um clássico da literatura agora em versão animada. Toda a paixão da obra de João Simões Lopes Neto resumida em quinze minutos de cultura regional gaúcha.

O dia em que Dorival encarou a guarda

Numa prisão militar, numa noite de muito calor, o negro Dorival tem apenas uma vontade: tomar um banho. Para consegui-lo, vai ter que enfrentar um soldadinho assustado, um cabo com mania de herói, um sargento com saudade da namorada, um tenente cheio de prepotência - e acabar com a tranqüilidade daquela noite no quartel.


Direção: Jorge Furtado e José Pedro Goulart
Roteiro: Giba Assis Brasil, José Pedro Goulart, Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
Direção de Fotografia: Christian Lesage
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Augusto Licks
Direção de Produção: Gisele Hiltl e Henrique de Freitas Lima
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Duração: 14 min
Ano: 1986
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
João Acaiabe (Dorival)
Pedro Santos (Soldado)
Zé Adão Barbosa (Cabo)
Sirmar Antunes (Sargento)
Lui Strassburger (Tenente)

Prêmios:
- 1º Prêmio Iecine (Governo do Estado/RS), 1985-86: Apoio à produção.
- 14º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1986: Melhor Curta Nacional (dividido no Júri Oficial, sozinho no Júri Popular e no Prêmio da Crítica), Melhor Ator de Curta (João Acaiabe) e mais 4 prêmios regionais (Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Montagem).
- Troféu Scalp 1986: Destaque do ano em cinema.
- 21º Festival de Cinema Ibero americano, Huelva, Espanha, 1986: Melhor Curta metragem de Ficção.
- 8º Festival Internacional do Novo Cinema Latino americano, Havana, Cuba, 1986: Melhor Curta de Ficção.
- Exibido na mostra "Os 10 Melhores curtas brasileiros da década de 80", no Cineclube Estação Botafogo, Rio de Janeiro, 1990.

Menino Maluquinho

As travessuras de um garoto de classe média que, juntamente com seus amigos, participa de corridas de carrinho de rolimã e diversas outras brincadeiras. Maluquinho, um menino travesso da classe média, adora brincar e pregar peças nos amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Mas aí aparece o Vovô Passarinho, que o leva para umas férias na fazenda, onde vive agitadas aventuras.


Direção: Helvécio Ratton
Roteiro: Maria Gessy, Alcione Araújo, Helvécio Ratton e Ziraldo, baseado em livro de Ziraldo
Música: Antônio Pinto
Fotografia: José Tadeu Ribeiro
Desenho de Produção: Vera Hamburguer e Kika Lopes
Direção de Arte: Clóvis Bueno
Figurino: Kika Lopes
Edição: Vera Freire
Duração: 83 min
Ano: 1994

Elenco:
Samuel Costa (Menino Maluquinho)
Patrícia Pillar (Mãe)
Roberto Bomtempo (Pai)
Luiz Carlos Arutin (Vovô Passarinho)
Hilda Rebello (Avó)
Edir Castro (Irene)
Vera Holtz (Professora)
Othon Bastos (Padre)
Tonico Pereira (Motorista de ônibus)
Fernanda Guimarães (Nina)
João Romeu Filho (Bocão)
Caio Reiss (Lúcio)
Samuel Brandão (Junin)
Camila Paes (Shirley Valéria)
Cristina Castro (Julieta)
Carolina Galvão (Carol)
Levindo Junior (Tonico)
Jaja Estevão (Branca de Neve)
João Fiuza (Surubim)
Felipe Malzac (Bruce Lee)
Rafael Vidigal (Jô Soares)

Ilha das Flores

Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. Ilha das Flores segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.


Direção: Jorge Furtado
Produção Executiva: Monica Schmiedt, Giba Assis Brasil e Nora Goulart
Roteiro: Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Roberto Henkin e Sérgio Amon
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Geraldo Flach
Direção de Produção: Nora Goulart
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Duração: 12 min
Ano: 1989
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Paulo José (Narração)
Ciça Reckziegel (Dona Anete)

Prêmios:
- 17º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1989: Melhor filme de curta metragem (júri oficial, júri popular e prêmio da crítica), Melhor roteiro, Melhor montagem e mais 4 prêmios regionais (Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Montagem).
- 40º International Filmfestival, Berlim, Alemanha, 1990: Urso de Prata para curta metragem.
- Prêmio Air France, Rio de Janeiro, 1990: Melhor curta metragem brasileiro.
- Prêmio Margarida de Prata (CNBB), Brasília, 1990: Melhor curta-metragem.
- 3º Festival Internacional do Curta-metragem, Clermont-Ferrand, França, 1991: Prêmio Especial do Júri, Melhor Filme (Júri Popular).
- American Film and Video Festival, New York, 1991: Blue Ribbon Award.
- 7º No-budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha, 1991: Melhor Filme.
- Festival International du Film de Region, Saint Paul, França, 1993: Melhor Filme.
- Exibido na mostra "Os 10 Melhores curtas brasileiros da década de 80", no Cineclube Estação Botafogo, Rio de Janeiro, 1990.

Katanga´s Bar

Divertido e questionador, Katanga’s Bar é um misto de ficção com documentário que tem como cenário o tradicional bar das Doquinhas, em Pelotas. O filme tem o amor como fio condutor. Chico e Ana são um casal em meio a descobertas e questionamentos, vivendo no limite tênue entre a paz de encontrar alguém especial e as dificuldades de se relacionar com o universo da outra pessoa. Além da ficção, o filme mostra entrevistas com diferentes pontos de vista sobre o tema.

Produção: Moviola Files/2007
Direção e roteiro: Cíntia Langie
Classificação: LIVRE (25 min)

Início do Fim

Um homem desiste.


Direção e Roteiro: Gustavo Spolidoro
Assistente de Direção: Janaína Fischer
Direção de Fotografia e Câmera: Mauro Pinheiro Jr.
Direção de Arte: Luiz Roque
Montagem: Milton do Prado
Música: Marcelo Fruet
Desenho de Som: Cristiano Scherer
Duração: 10 min
Ano: 2005
Produção: Clube Silêncio

Elenco:
Nilsson Asp (homem)
Mariza Melo Spolidoro (esposa na foto)
Fabiana Spolidoro (filha na foto)
Márcia Consul Neglia (esposa no parque)
Arthur Del Pieri (filho no parque)
Sofia Consul Neglia (filha no parque)

Saneamento Básico, o Filme

Na pequena Linha Cristal, a comunidade se mobiliza para construir uma fossa no arroio e acabar com o mau cheiro. Marina, a líder do movimento, descobre que a Prefeitura este ano só tem verba para produzir um vídeo de ficção. Então ela e seu marido Joaquim resolvem filmar a história de um monstro que surge no meio das obras de saneamento. Marina escreve um roteiro, Joaquim faz uma fantasia. Silene aceita ser atriz, Fabrício tem uma câmara. Aos poucos, as filmagens vão envolvendo todos os moradores do local.


Roteiro e Direção: Jorge Furtado
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Direção de Fotografia: Jacob Solitrenick
Direção de Arte: Fiapo Barth
Figurinos: Rosângela Cortinhas
Som Direto: Rafael Rodrigues
Música: Leo Henkin
Montagem: Giba Assis Brasil
Mixagem: José Luiz Sasso
Duração: 112 min
Ano: 2007
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Fernanda Torres (Marina)
Wagner Moura (Joaquim)
Camila Pitanga (Silene)
Bruno Garcia (Fabrício)
Janaína Kremer (Marcela)
Lázaro Ramos (Zico)
Tonico Pereira (Antônio)
Paulo José (Otaviano)

Interlúdio

Entre um amor desesperado, daqueles que acabam com a louça no chão, e uma paixão romântica, daquelas que parecem que nunca vão acabar, um freqüentador de supermercados tem um caso passageiro com a menina da caixa.


Direção: Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil
Roteiro: Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil
Direção de Fotografia: Norberto Lubisco
Música: Flávio Bicca Rocha
Direção de Produção: Sérgio Lerrer
Montagem: Alpheu Ney Godinho
Duração: 08 min
Ano: 1983
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Júlio Conte (o herói)
Marta Biavaschi (a menina da caixa)
Marília Mosmann (Cláudia)
Márcia do Canto (Alexandra)

Três Minutos

Três minutos. O tempo de passar o bastão e correr 1600 metros. De cozinhar um ovo. O tempo de tomar uma decisão que pode mudar a sua vida, antes que caia a ficha.


Direção: Ana Luiza Azevedo
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Leo Henkin
Montagem: Giba Assis Brasil
Duração: 14 min
Ano: 1999
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Lisa Becker (Marília)
Werner Schünemann (Voz do Mágico, português)
Sérgio Lulkin (Voz do Mágico, inglês)

Prêmios:
- 6º Prêmio Iecine (Governo do Estado/RS), 1997-98: Apoio à Produção.
- 27º Festival de Gramado, Cinema Latino e Brasileiro, 1999: Prêmio Especial do Júri de Curtas Gaúchos.
- 10º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo, 1999: Destaque do Júri Popular (entre os 10 filmes mais votados), Seleção Do Espaço Unibanco.
- 7º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, 1999: Melhor Direção de Arte.
- 6º Vitória Cine Vídeo, 1999: Melhor Filme de Ficção e Melhor Direção de Arte.
- 32º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 1999: Melhor Filme de Curta Metragem.
- 1º Grande Prêmio Cinema Brasil (Ministério da Cultura), 2000: Prêmio Humberto Mauro para o Melhor Curta-metragem.
- 53º Festival de Cinema de Cannes, França, 2000: Único curta brasileiro selecionado para a competição oficial.
- 8º Festival de Capalbio (Itália), 2001: Prêmio Haibun para a melhor idéia criativa.
- Integrante da Mostra "Os 30 Clássicos do Curta Brasileiro na Década de 90", a partir de seleção feita por personalidades do cinema do país.

O Amante Amador

Everardo, marido exemplar, pensa em cometer adultério pela primeira vez, mas tem medo dos ciúmes da esposa. Um amigo mais experiente sugere que Everardo comece inventando um falso adultério, só para verificar a reação da esposa e a sua capacidade de enganá-la. Mas Everardo vai se enredando tanto na própria ficção que, quando deseja encerrar a fantasia, já não consegue mais escapar dela.


Direção: Carlos Gerbase
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Carlos Gerbase
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Rogério Nazari
Música: Ricardo Severo
Direção de Produção: Kika Sousa
Montagem: Joice Bruhn
Assistente de Direção: Márcio Schoenardie
Duração: 23 min
Ano: 2001
Produção: RBS TV / Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Marcos Barreto (Everardo)
Marcos Breda (Tomás)
Letícia Liesenfeld (Mariela)
Carla Cassapo (Henriqueta)
Júlia Barth (Rafaela)

Passageiros

Um assaltante típico. Um típico motorista de táxi. Um trajeto típico pela noite de Porto Alegre, da estação rodoviária até uma rua deserta. Mas, na hora do assalto, o motorista não reage como deveria. Enquanto isso, na TV, o ministro da justiça discursa contra a violência.


Direção: Carlos Gerbase e Glênio Póvoas
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Marta Almeida
Música: Heron Heinz e Os Replicantes
Direção de Produção: Luciana Tomasi
Montagem: Giba Assis Brasil e Alex Sernambi
Duração: 09 min
Ano: 1987
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Zé Adão Barbosa (o passageiro)
Marcos Carbonell (o motorista)

Prêmios:
- 1º Prêmio Iecine (Governo do Estado/RS), 1985-86: Apoio à Produção.
- 15º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1987: Melhor Curta Gaúcho e Melhor Montagem de Curta Gaúcho.

Memória

No Brasil, as cópias de filmes podem ser exibidas por 5 anos, depois são destruídas. Uma fábrica em São Paulo utiliza cópias de filmes como matéria prima para confecção de vassouras. Após 25 anos afastado da vida pública, Jânio Quadros volta a se eleger prefeito de São Paulo. 1989 é um ano decisivo para o Brasil: a primeira eleição presidencial direta em três décadas. Alguns candidatos são nossos velhos conhecidos. Mas ninguém lembra mais o que aconteceu da última vez.


Direção: Roberto Henkin
Produção Executiva: Luciana Tomasi
Roteiro: Roberto Henkin e Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Christian Lesage
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Leo Henkin
Direção de Produção: Nora Goulart
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Duração: 14 min
Ano: 1990
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
João Batista Diemer (Narração masculina)
Maria Verbena de Souza (depoimento)

Prêmios:
- 2º Prêmio Iecine (Governo do Estado/RS), 1989: Apoio à Produção.
- 18º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1990: Melhor Roteiro de Curta.
- 23º Festival do Cinema Brasileiro, Brasília, 1990: Melhor Curta-metragem (Júri Oficial e Júri Popular), Melhor Montagem.
- 13ª Jornada de Cinema e Video do Maranhão, São Luis, 1990: Destaque do Júri (bloco dos 4 melhores filmes), Melhor Roteiro, Melhor Montagem, Menção Honrosa do Júri do CNC, Menção Honrosa do Júri do OCIC.
- 19º Festival Ibero-americano de Huesca, Espanha, 1991:Melhor Curta-metragem, Melhor filme de 1991 segundo a Federação Aragonesa de Cineclubes.

Dona Cristina perdeu a memória

Antônio, um menino de 8 anos, descobre que sua vizinha Cristina, de 80, conta histórias sempre diferentes sobre a sua vida, os nomes de seus parentes e os santos do dia. E Dona Cristina acredita que Antônio pode ajudá-la a recuperar a memória perdida.


Direção: Ana Luiza Azevedo
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Ana Luiza Azevedo, Jorge Furtado e Rosângela Cortinhas
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Gustavo Finkler
Montagem: Giba Assis Brasil
Duração: 13 min
Ano: 2002
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Lissy Brock (Dona Cristina)
Pedro Tergolina (Antônio)

Prêmios:
- 8º Prêmio Iecine (Governo do Estado/RS), 2000: Apoio à Produção.
- 30º Festival de Gramado, 2002: Melhor Direção de Curta; Melhor Direção de Arte de Curta.
- 13º Festival Internacional de Curtas de São Paulo, 2002: Destaque do Júri Popular (entre os 10 filmes mais votados), Prêmio Aquisição Canal Brasil
- 35º Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, 2002: Melhor Curta (Prêmio da Crítica), Prêmio ANDI Cinema pela Infância.
- 3º Fluxus, Festival Internacional de Cinema na Internet, 2002: Melhor E-cinema (ficção, experimental, vídeo-arte).
- 3° Prêmio APTC, 2002: Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro.
- 7º Cine PE - Festival do Audiovisual, Recife, 2003: Melhor Filme, Melhor Direção, Prêmio ABD.
- 12º Divercine - Festival Internacional de Cine para Niños, Montevideo, Uruguay, 2003: Melhor Curta de Ficção, Prêmio OCIC.
- 2° Festival de Cinema e Vídeo de Campo Grande: Melhor Curta-metragem (prêmio do júri popular).



GHB

O curta-metragem conta a história de Nicolai, um homem que se vê atormentado pela idéia – sugerida por Bianca, sua amante e empregada – de matar a própria esposa. Abusando de uma narrativa descontraída para embalar o espectador, o filme oferece um final surpreendente, mostrando que nem sempre a sorte está a nosso favor.

Produção: Público Cinema/2006
Direção: Mário Finardi
Classificação: LIVRE (12 min)

A Domicílio

Beisso aguarda a marofa. Um neo-hippie espera a sua pizza de brócolis. Banha e Cavanha chegam no apartamento errado. E quem paga a conta é o motoboy.

Direção e Roteiro: Nelson Diniz
Assistente de Direção: Cristiane Oliveira
Direção de Fotografia e Câmera: Jorge Henrique Boca
Direção de Arte: Gilka Vargas e Iara Noemi
Montagem: Milton do Prado
Desenho de Som: Cristiano Scherer
Produção Executiva: Gilson Vargas
Duração: 11 min
Ano: 2005
Produção: Clube Silêncio

Elenco Principal:
Álvaro Rosacosta
Heinz Limaverde
Júlio Andrade
Kailton Vergara
Serginho Etchichury

Design Ecológico

Documentário que mostra o estudo de arquitetos, engenheiros e designers para que o crescimento da humanidade não destrua a terra e seus recursos.

Duração: 60 min

Ventre Livre

O país do futuro é onde as crianças engravidam? O maior país católico do mundo é onde mais de trinta mil mulheres morrem em conseqüência de aborto? A 10ª economia do planeta é a do país onde 27% das mulheres estão esterilizadas? VENTRE LIVRE conta um pouco da história de Vera, Ivonete, Carmen, Denise, Maria do Carmo, Marlove - pessoas que nasceram no país com a mais desigual distribuição de renda do planeta. Um documentário sobre direitos reprodutivos no Brasil, enquanto o futuro não chega.


Direção: Ana Luiza Azevedo
Produção Executiva: Nora Goulart
Roteiro: Ana Luiza Azevedo, Giba Assis Brasil e Rosângela Cortinhas
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Leo Henkin
Direção de Produção: Luciana Tomasi
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Amabile Rocha
Duração: 48 min
Ano: 1994
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
Lisa Becker (Narração em português/inglês)
Rui Carvalho (Narração em português)
Robin Clein (Narração em inglês)
Ciça Reckziegel (professora)

Prêmios:
- 22º Festival de Gramado, Cinema Latino, 1994: Melhor Filme de Média-metragem Nacional, Melhor Curta Gaúcho, Melhor Montagem de Curta Gaúcho, Melhor Roteiro de Curta Gaúcho.
- 27º Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, 1994: Prêmio Especial do Júri, Melhor Montagem de Filme 16 mm.
- 19º Guarnicê de Cinema e Vídeo, São Luís, 1996: Destaque do Júri Popular (4 melhores filmes), Melhor Argumento, Melhor Roteiro.
- 1º DerHumALC, Festival Latino-americano de Cinema e Direitos Humanos, Buenos Aires, 1997: Melhor Documentário.

Houve uma vez dois verões

Chico, adolescente em férias na "maior e pior praia do mundo", encontra Roza num fliperama e se apaixona. Transam na primeira noite, mas ela some. Ao lado de seu amigo Juca, Chico procura Roza pela praia, em vão. Só mais tarde, já de volta a Porto Alegre e às aulas de química orgânica, é que ele vai reencontrá-la. Chico quer conversar sobre "aquela noite", mas Roza conta que está grávida. Até o próximo verão, ela ainda vai entrar e sair muitas vezes da vida dele.

Direção: Jorge Furtado
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Leo Henkin
Planejamento de Produção: Ana Luiza Azevedo
Direção de Produção: Marco Baioto e Débora Peters
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Alfredo Barros
Duração: 75 min
Ano: 2002
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre

Elenco Principal:
André Arteche (Chico)
Ana Maria Mainieri (Roza)
Pedro Furtado (Juca)
Júlia Barth (Carmem)
Victória Mazzini (Violeta)

Prêmios:
- 12° Cine Ceará, Fortaleza, 2002: Melhor Filme (Prêmio da Crítica), Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Montagem.
- 5º Festival do Cinema Brasileiro de Paris (França), 2003: Melhor Filme (Júri Oficial).
- 4° Grande Prêmio Cinema Brasil, 2003: Melhor Roteiro Original.
- 2° Down Under International Film Festival, Darwin (Australia), 2004: Melhor Roteiro.

Chamada no YouTube

Chamada no YouTube

sábado, 29 de março de 2008

Programação!

Clique nos links para acessar informações detalhadas sobre cada filme


Sábado (19/04)

15h

O velho do saco

A coisa mais importante da vida

Olhares

15h55

Efeito estufa

18h05

O amor nos anos 90

Batalha Naval

Vaga-lume

No amor

19h10
Pequeno dicionário amoroso


Domingo (20/04)

15h

Curtas de João Simões Lopes Neto - Melancia e Coco Verde

Curtas de João Simões Lopes Neto - Jogo do Osso

O dia em que Dorival encarou a guarda

15h55

O Menino Maluquinho

17h35
Katanga´s Bar
Ilha das Flores
Início do Fim

18h35
Saneamento Básico

Segunda-feira (21/04)

15h

Interlúdio

Três Minutos

O Amante Amador

Passageiros

16h

Memória

Dona Cristina perdeu a memória

GHB

A Domicílio

17h05

Design Ecológico

Ventre Livre

18h10
Houve uma vez dois verões


Clique nos links para acessar informações detalhadas sobre cada filme

Quem apóia a Maratona

Clique nas imagens para seguir os links de nossos apoiadores.


A Universidade Católica de Pelotas, através da antiga Escola de Comunicação Social (ex ECOS, e agora Centro de Educação e Comunicação) é a principal fomentadora deste projeto, através da ação e motivação acadêmica e da cedência de recursos para tal realização.



Entretanto, outras empresas e instituições uniram-se a nós para viabilizar a Maratona de Cinema da Z-3, firmando parcerias de apoio cultural do tipo permuta.


Fornecendo os filmes que compõem a nossa programação, contribuíram a Casa de Cinema de Porto Alegre, a Cinematográfica Clube Silêncio e o SESC-RS (através do projeto CineSesc).












A produtora Moviola Filmes, a Público Cinema, o Estúdio Laços e o curso de Cinema e Animação da UFPel são responsáveis pela inclusão de títulos de produções locais na programação.











Colaboram com a divulgação da Maratona:














Finalmente, contribuem através da prestação de outros serviços diversos ou apoio financeiro as seguintes empresas / instituições pelotenses:








CineTwitter

Como se pode ver ao lado, agora dá pra acompanhar as atualizações da Maratona no Twitter no blog. Assim, ao ler sobre o evento, recebem-se as útlimas notícias acerca do andamento dos preparativos.
Siga-nos no Twitter e saiba ainda antes informações relacionadas ao projeto.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Sobre o projeto

A Maratona de Cinema da Z-3 é um projeto experimental acadêmico, sem fins lucrativos, voltado para o lazer e o desenvolvimento socioeconômico da comunidade zetrezense. Trata-se da realização de três dias de exibições gratuitas de produções cinematográficas nacionais, inclusive locais, com entrada franca. Destinado aos públicos interno (moradores da colônia) e externo (moradores de outras áreas da cidade), o projeto engloba ainda a realização paralela de uma feira de artesanato, lanches e pratos típicos da comunidade nos intervalos entre as sessões.

A colônia Z-3 é o segundo distrito do município de Pelotas e a maior parte de sua população – de mais de 3,2 mil habitantes - é composta de pescadores, de modo que quase a totalidade das pessoas que vivem na localidade depende direta ou indiretamente da pesca artesanal.

Resultados de uma pesquisa realizada em novembro do ano passado – a qual serviu de base e estímulo para o desenvolvimento deste projeto – demonstram a existência de grande interesse por parte da comunidade moradora da colônia Z-3 pelo cinema (mais de 65% responderam que costumam assistir filmes sempre ou quase sempre).

Seguindo a tendência geral, o principal meio utilizado para assistir filmes é o DVD doméstico, de modo que a apreciação cinematográfica ocorre quase que exclusivamente de forma individual ou semi-individual (mais de 75% dos entrevistados responderam que nunca foram ao cinema). Os principais motivos apontados para esse fato foram os custos com o transporte e o ingresso, e a difícil acessibilidade devido à distância de aproximadamente 25 quilômetros do centro da cidade, onde se localizam as salas de cinema mais próximas. Outro dado verificado é que os filmes assistidos são, em sua maioria, estrangeiros e parte do grande circuito comercial, e o conhecimento sobre as produções nacionais é mínimo.

Pelo que foi constatado, salienta-se a real importância de oportunizar aos zetrezenses um evento participativo, do qual os membros da comunidade sejam ao mesmo tempo expectadores – com a possibilidade de apreciação coletiva do cinema – e atores – no sentido de poderem mostrar aos visitantes da mostra sua culinária e sua arte – principais produtos culturais originários da tradição pesqueira da Z-3.